A curiosidade permite-nos ver coisas novas e olhar para o que se segue com uma luz nova e melhor.
As crianças olham para o mundo com os olhos sempre novos. Para elas, tudo o que é novo é mágico.
Conforme vamos crescendo e vamos ficando mais céticos, é fácil não nos lembrarmos de procurar a maravilha e a alegria que possam existir no trabalho, nas preocupações ou nas coisas adultas mais aborrecidas. Torna-se fácil darmos as coisas mais simples da nossa vida como garantidas. Passamos a não valorizar e deixamos de apreciar.
Quando nos habituamos ao mundo, perdemos essa capacidade de admirar o que é simples e o que é novo. Tornamo-nos incapazes de preservar a capacidade infantil do deslumbre. É quase como uma autossabotagem que nos leva simplesmente a deixar de ver os muitos pontos de luz que nos rodeiam e, aos poucos, esquecemos como é bom sentir o entusiasmo pelo inesperado, pela vida e por nós próprios.
A curiosidade implica o reconhecimento de que existe algo que não sabemos e podemos ainda aprender. Implica humildade.
Só a curiosidade e um espírito aberto nos permitem reencontrar esse vislumbre e maravilhamento. Esta ideia de curiosidade e deslumbramento vai além de coisas e situações, é preciso sentirmos curiosidade em relação às pessoas que nos rodeiam.
Como alimentas a tua curiosidade? Como demonstras isso aos teus filhos, aos teus alunos? Como vivem a curiosidade na vossa família e nas vossas salas de aula?
Curiosidade tem tudo a ver com interesse, com SER e PERTENCER.
Necessidades humanas básicas.
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