Não é estranho que durante a adolescência o estilo de vida dos jovens sofra alterações, afinal é uma fase de profundas mudanças físicas e sociais que implicam novas emoções e descobertas de novos interesses.
Verificamos frequentemente uma diminuição das horas de sono, uma diminuição da prática desportiva e as próprias refeições ficam em segundo plano. Muitos jovens optam por fast food, saltam algumas refeições e preferem alimentos de elevada densidade energética em detrimento de alimentos mais nutritivos. Também é nesta fase que geralmente experimentam bebidas energéticas ricas em cafeína e descobrem as bebidas alcoólicas.
As alterações dos hábitos alimentares e de comportamentos poderão levar a deficiências nutricionais e excesso de peso que terão impactos na autoperceção do adolescente e na consequente satisfação ou insatisfação em relação ao que vê e perceciona de si próprio.
Este é o cenário típico que leva um jovem a iniciar a primeira dieta. O problema está no facto de muitas vezes essas dietas não serem devidamente vigiadas, sendo que por vezes, ocultam situações de restrição alimentar e até distúrbios alimentares.
Também é usual que, nesta fase, surjam os regimes de alimentação vegetariana e vegan que, se não forem devidamente acompanhados poderão comprometer a saúde física e mental dos adolescentes.
Distúrbios alimentares são problemas bastante sérios que, enquanto pais, devemos estar atentos. Vários estudos mostram que muitas tentativas de suicídio estão frequentemente associadas com vários subtipos de distúrbios alimentares.
Por isso, é fundamental estarmos conscientes e atentos às mudanças que vamos vendo nos nossos filhos. Da mesma forma, é essencial buscar informação sobre o tema para podermos informar e alertar para os perigos das más escolhas alimentares nesta fase crítica do desenvolvimento dos jovens.
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