Hoje quero relembrar que a forma como se vive e encara adolescência está diretamente ligada à sociedade e ao momento histórico que se vive.
Ainda que entre grandes desigualdades e diferenças uma coisa é certa, os nossos adolescentes vivem numa era de informação e de grande evolução tecnológica – “ver adolescentes é ver ecrãs”, eles não se limitam a utilizar eles estão dentro dela.
Não podemos ficar à margem e deixar de considerar este novo paradigma. Para podermos garantir que as vidas dos nossos jovens sejam muito mais do que ecrãs, é preciso saber educar para os perigos da Internet para que saibam navegar em segurança pela rede. É tempo de também nós aprendermos e entendermos o digital. Somos nós que temos de apanhar o comboio, se queremos continuar a viajar com eles.
Os nossos miúdos precisam de nós para aprenderem a serem pessoas na companhia de outras pessoas numa sociedade global de informação, sem que isso signifique exclusão virtual. Assim é fundamental regularmos os tempos e os sítios onde colocam a sua atenção.
É essencial termos consciência que nós somos o exemplo por isso cuidado, até que ponto está a ser um bom exemplo? Lembre-se que a responsabilidade de estabelecer limites e regras é inteiramente nossa. Assim como também é nossa a responsabilidade de pedir ajuda especializada se percebermos que existe já uma adição.
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