É na adolescência que se inicia o processo de criação daquela que virá a ser a identidade do jovem. Por isso, é natural que aconteça um afastamento emocional dos pais e que as relações com os pares assumam uma importância essencial na vida dos adolescentes. Assim existe uma necessidade real e absoluta de serem aceites e de se sentirem pertencentes dentro do grupo em que estão.
Nesta fase, não querem ser diferentes, querem pertencer, fazer parte da “tribo” e ser reconhecidos. Querem afirmar-se e conquistar um lugar perante os pares. É assim que, naturalmente, surge a preocupação com o corpo e a imagem corporal.
E é exatamente durante a adolescência que acontecem grandes mudanças ao nível do peso: nas meninas ocorre um ganho acentuado de peso (aumento da massa gorda) enquanto que nos meninos se verifica uma diminuição da massa gorda e um aumento da massa magra.
Todas essas alterações na composição corporal, associadas à aceleração da velocidade de crescimento e desenvolvimento físico dos adolescentes têm impacto nas necessidades energéticas diárias. E, muitas vezes, devido aos ideais de perfeição que a sociedade “vende” e também devido à pressão provocada pelos pares, alguns jovens (por baixa autoestima e insatisfação com a sua imagem) podem desenvolver distúrbios alimentares.
Mais uma vez, os pais são essenciais para alertar e explicar os riscos para a saúde de determinados regimes alimentares e influenciar os miúdos a terem hábitos alimentares saudáveis e adequados.

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