Não devemos tentar ensinar “lições” às nossas crianças quando estão zangadas ou emocionalmente desreguladas.
Precisamos ser firmes em relação a comportamentos não aceitáveis, mas, como adultos sabemos que quando o “tsunami” das emoções está a acontecer a primeira coisa a fazer é acolher. Antes de qualquer coisa validamos o sentir dos nossos miúdos, acalmamos.
Só depois corrigimos o comportamento, conversamos sem fazer julgamentos, sem fazê-los sentir-se envergonhados. Ajudamos a compreender o comportamento e a entender a emoção que está por detrás desse comportamento.
Crianças que não têm uma linguagem emocional desenvolvida estão em desvantagem - assim como os adultos!
É fácil perceber: como podemos nos comunicar com nossos filhos sobre suas emoções se eles não sabem o que são? Como é que eles podem reconhecer e identificar as emoções que estão a sentir se nós não lhes mostrarmos o que acontece connosco quando as estamos a viver?
Pais, educadores e professores, deixem que as emoções entrem nas vossas casas e nas vossas salas de aula. Mostrem às crianças que as emoções são muito valiosas e essenciais para a nossa saúde física, mental e emocional.
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