Já sabemos que a adolescência é uma fase cheia de oportunidades e riscos, e como nem sempre o adolescente sabe distinguir entre um e outro, pode tomar decisões menos sensatas que levam a comportamentos de risco
Um dos grandes medos dos pais é o consumo de bebidas alcoólicas.
Na adolescência o jovem opta por um destes dois comportamentos: se parecer com os amigos para se integrar ou se destacar do restante do grupo pela diferença. Como pais, desejamos que escolham a segunda hipótese, certo? Mas nem sempre é assim…..Nas festas, o consumo de álcool é incentivado pela situação… também já estivemos nesse lugar, lembra-se?
Qualquer uma dessas escolhas leva a questionamento de valores e regras, podendo ser um verdadeiro desafio para os pais respeitar a independência, oferecer suporte e (ao mesmo tempo) estabelecer limites.
Ajudar os nossos miúdos a terem consciência de que, apesar da pressão externa, as suas ações dependem unicamente da sua vontade e da sua decisão, poderá fazer uma grande diferença. O diálogo é uma forma de se manter por perto e ter mais influência nas escolhas dos nossos filhos — incluindo sobre o uso de álcool.
Conversem sobre os efeitos do álcool no organismo adolescente (que é diferente dos efeitos no adulto). Explique que o consumo excessivo diminui a resposta aos estímulos, inadequação de comportamento, fala pastosa e perda da consciência. Deixe claro que tem ação direta em diversos órgãos: fígado, coração, vasos e parede do estômago e no sistema nervoso central que ainda está em desenvolvimento.
Mantenha a autoridade com sensatez e escute os argumentos e dúvidas. Entenda como o seu filho pensa e vê o mundo. Assim poderá descobrir os melhores argumentos para mostrar o seu ponto de vista de forma que ele compreenda o que está em causa quando ele deliberadamente escolhe beber.

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