sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

As crianças são ótimas observadoras mas péssimas intérpretes

 Será que os nossos filhos sentem e entendem o quanto nós pais os amamos e aceitamos?

Será que os alunos nas escolas se sentem e entendem como aceites, válidos e importantes pela comunidade escolar?


Existe uma diferença entre o que nós adultos sentimos e o que as crianças e jovens interpretam. Tem tudo a ver com a forma como demonstramos esse amor, essa aceitação. Não bastam palavras. É muito mais profundo do que isso. Passa pela forma como nos relacionamos com eles, com as várias linguagens que usamos. Tem a ver com o nosso comportamento, as nossas atitudes, as nossas ações e sim, também com a nossa comunicação.


Não temos controle sobre a interpretação da criança, mas temos a responsabilidade e o poder de olhar para nós, para as nossas atitudes, para o nosso discurso e para o ambiente para podermos dar à criança o senso de pertencimento e aceitação.


Cuidado para não colocar o seu foco no sítio errado. Focar-se nas notas, nos prémios, nos quadros de valor e excelência e nas menções honrosas em vez de focar no bem estar emocional, mental e físico, leva muitas crianças e jovens a acreditarem que o seu valor e o direito de serem amadas e aceitas depende do seu desempenho.

É essencial que os nossos miúdos saibam (pensem, sintam e percebam na prática) que os pais e educadores os valorizam e os aceitam independentemente de serem ou não os melhores em alguma disciplina ou atividade.


“As crianças são ótimas observadoras mas péssimas intérpretes”

Rudolf Dreikurs



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