Uma das aprendizagens mais importantes que fiz, enquanto mãe, foi que cuidar de mim é vital e é da minha inteira responsabilidade.
Também percebi que é um compromisso diário e não apenas aos fins de semana ou nas férias, afinal eu existo todos os dias. Não tem nada a ver com egoísmo e é mesmo absolutamente essencial.
Para conseguir ser a mãe que eu quero ser e ter relacionamentos saudáveis e equilibrados com os meus filhos eu preciso de me alimentar bem, de dormir o suficiente, de descansar, de descontrair, de fazer coisas que eu gosto que me estimulam e me motivam.
Para mim isto é autocuidado. Da mesma forma, dizer “não” e fazer respeitar os meus limites é também autocuidado para mim.
E por que razão digo que é essencial?
Porque o meu estado de ânimo vai ter impacto direto nas minhas ações e na forma como eu me relaciono com os meus filhos que, por sua vez, terá impacto no comportamento deles.
Se eu não conseguir regular as minhas emoções e gerir o meu comportamento, dificilmente serei capaz de ajudar as minhas crianças na sua regulação emocional. Lembrando que quanto menor for a idade, mais a criança vai precisar de mim para se regular.
Além disso, é importante mostrar aos nossos filhos que cuidamos de nós, não só fisicamente mas emocionalmente.
Se queremos que os nossos filhos estejam equilibrados emocionalmente, que sejam crianças felizes, descontraídas e de bem com a vida, somos nós pais que temos de proporcionar um ambiente equilibrado e emocionalmente suportivo. Para isso temos de cuidar de nós e do nosso equilíbrio (tendo sempre consciência que esse equilíbrio será sempre imperfeito).
O que é autocuidado para si?
O que é importante fazer hoje por si?
Pense a seu favor. Ter pouco tempo é diferente de “não ter tempo”. Qualquer número é maior do que zero.
Se tem 10 minutos livres, que seja! O que vai fazer com eles?
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