Costuma abraçar as suas crianças?
Em que situações? Com que frequência?
Parecem perguntas disparatadas, mas desafio-vos a fazerem uma pequena reflexão.
Usa o abraço como uma recompensa? Por exemplo, quando a criança tem um bom comportamento, atitude ou um comportamento que vai de encontro às suas expectativas.
Se for este o caso, cuidado.
A mensagem que a criança percebe é que só tem direito a abraços quando se porta bem e age como os pais esperam.
Os abraços são manifestações de amor, de carinho e de bem querer. A criança tem direito a eles de forma incondicional.
Experimente abraçar o seu filho num momento desafiador, de frustração, de desalento, de erro e de falha dele. Perceba o verdadeiro poder desse abraço.
Com esse abraço a criança vai sentir que é importante para si, que se preocupa com ela e, que pertence! Para uma criança não existe melhor porto de abrigo ou sítio mais seguro para estar do que entre os braços dos pais!
Não economize nos abraços. Não economize no mimo. Seja generoso no colo e no amor. Quanto mais, melhor!
Não existe tal coisa como amor ou mimo a mais! O que existe é falta de regras e limites. O que “estraga” as crianças é a incoerência, a inconsistência e a falta de entendimento dos pais sobre os papéis que cada um ocupa no sistema familiar.
O amor cura, liberta e é absolutamente transformador!
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