Em vez de pensar “o meu filho está a desafiar-me!”, pense “o meu filho quer conectar-se comigo, tem necessidade de interagir comigo, precisa de tempo comigo para me conhecer ainda melhor”.
Na maioria das vezes é sobre isto: uma necessidade não atendida.
Para que exista um vínculo é necessário haver relacionamento. Aliás, a forma como nos relacionamos com os nossos filhos diz muito sobre a qualidade da relação que temos com eles.
Não obrigue a criança a sacrificar a autenticidade dela para conseguir assegurar o apego consigo.
Muitas vezes castigamos os nossos filhos quando eles estão apenas a ser autênticos.
Já parou um pouco para pensar sobre isto? Qual a razão que nos leva a fazer isso?
É apenas a minha opinião, mas penso que se deve ao facto de nós próprios não conseguirmos sustentar a nossa autenticidade.
Parece que temos medo ou vergonha de ser diferentes, de não caber na caixinha da normalidade. E o pior… é que nos arriscamos a passar isso para as nossas crianças.
Cuidado para não adicionar “vergonha” à relação. A vergonha contamina. A vergonha impacta diretamente na identidade da criança.
Sabia que a autenticidade é um dos grandes valores da Parentalidade Consciente?
Verdade!
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