Um dos três pilares basilares do meu trabalho enquanto educadora parental é o autoconhecimento. Acredito que quando reconhecemos o nosso valor conseguimos encontrar a nossa voz. Quando nos conectamos conosco próprias, com a nossa história, ficamos livres para viver a nossa vida de acordo com as nossas escolhas, as que fazem sentido para nós.
Como mulher, conectar-me com o meu femenino é algo essencial para poder viver a minha vida amorosa e familiar garantindo sempre o autocuidado.
Como mãe entendo que tenho uma responsabilidade acrescida: quero que a minha filha entenda que ser mulher é uma benção. Quero que saiba que não somos loucas, somos cíclicas, que temos o dom de criar, de acolher e de cuidar. Quero que saiba que pode ser uma mulher próspera, abundante e, ao mesmo tempo, pode ser mãe e pode cuidar da sua família: quero que saiba que não tem de escolher uma coisa ou outra. Quero que saiba que a maternidade pode ser leve, feliz e que não tem de abdicar dela própria enquanto mulher.
Por isso hoje a partilha é sobre a importância de aprender e ensinar sobre essa ciclicidade.
Como mães podemos fazer toda a diferença na forma como as nossas meninas se relacionam com elas próprias e na forma como os nossos filhos (meninos) compreendem e respeitam esse sagrado femenino.

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