quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Os grandes Medos de Mães e Pais de Adolescentes

 Aceita o convite para uma reflexão?

Como acha que cada uma destas “coisas más” acontecem (regra geral, existem sempre as exceções)? Como entram nas nossas casas?

Durante a infância uma criança precisa desenvolver 3 crenças essências e fundamentais: ser amada, ser aceite e ser vista como competente pelos pais. É uma necessidade básica, tal como comer, beber ou dormir. Caso não as desenvolva, irá desenvolver as crenças contrárias: não sou amada, não sou especial, não sou capaz.

Numa família onde haja diálogo, confiança, respeito pelas fases de desenvolvimento, onde haja uma relação parental baseada no amor e no apego seguro, no respeito pela integridade (física, mental e emocional) e pela natureza da criança, em que os pais estão conscientemente presentes, atentos e assumem o seu papel de responsáveis pela segurança e desenvolvimento dos seus filhos, proporcionando-lhes experiências adequadas que lhes permitam desenvolver uma autoestima saudável e atender as necessidades (diferente de desejos), é menos provável que essas “coisas más” entrem.

Quando uma criança sabe e vive um amor saudável na família, mesmo que na fase adulta entre num relacionamento abusivo, ela saberá identificar que não é uma forma de amor benigna. Entende?

Não quer dizer que coisas más não vão acontecer. Significa que, se acontecerem, essa criança/adolescente sabe que tem o apoio dos pais. Ela não estará sozinha para lidar com o sofrimento, com a dor. O verdadeiro trauma não está no acontecimento em si, mas no que acontece depois: quando se fica isolado emocionalmente, ao abandono.

Os vícios, a violência, os abusos, os distúrbios alimentares, os comportamentos autolesivos e o suicídio são formas de preencher buracos emocionais gigantescos, São forma de atenuar dores insuportaveis que resultam do desamor, do desamparo e abandono, da solidão, de desadequação, do não pertencimento ou de uma autoestima adoecida.




Sem comentários:

Enviar um comentário

Resoluções de Ano Novo

 Geralmente, em dezembro, fazemos o balanço do ano. Refletimos sobre o que correu bem, o que poderia ter sido melhor, o que ficou por fazer,...