Os pensamentos estão sempre a surgir ao longo do dia. Muitos desses pensamentos são felizes e nos fazem sentir bem. Outros, são pensamentos negativos e, nem sempre são verdadeiros ou úteis. Isto acontece com todos nós (crianças e adultos).
O que difere de pessoa para pessoa é a forma como cada uma lida com os seus pensamentos:
colocamos a mente a serviço do coração?
que tipo de discurso temos para nós próprios?
até que ponto nos sabotamos? até que ponto somos os nossos maiores críticos?
Como adultos, devemos fazer essa autoavaliação de forma honesta e verdadeira uma vez que nós somos o modelo dos nossos miúdos. Percebam como é o vosso diálogo interno e investiguem como é o diálogo interno das vossas crianças. Como é que elas falam de si próprias? Como está a autoestima dos vossos meninos e adolescentes?
Quando as pessoas nos dizem palavras indelicadas ou não gostam de nós, dói!
O que fazem com essa dor? Como lidam com isso?
Lembrem-se que todos nós temos direito a ter uma opinião e que nem sempre os outros vão gostar de nós ou concordar conosco. E tudo bem.
Mas não precisamos fingir que “não nos importamos” porque não há problema nenhum em nos sentirmos magoados, se for esse o caso. A questão é se sabemos e conseguimos assegurar a nossa integridade física e emocional de forma respeitosa para connosco e para com os outros.
Pais: já falaram sobre estas coisas aí por casa? Professores: já levaram estas conversas para dentro das vossas salas?