Ajudar crianças e jovens a desenvolver competência emocional é essencial para que possam organizar o seu sentir. Para que possam ter um diálogo interno saudável e reconhecer as suas próprias emoções. Porquê?
Porque as suas ações são determinadas e acompanhadas pelas emoções.
Os comportamentos vêm inundados de emoções e, as crianças e jovens, expressam as suas necessidades através do comportamento (assim como os próprios adultos).
Ter competência emocional é conhecer e saber sobre as emoções:
-é conseguir nomear a emoção;
-é conseguir verbalizar o sentir: onde sente e como sente fisicamente a emoção;
-é perceber como agimos quando estamos “tomados” por aquela emoção;
-é desenvolver e conhecer ferramentas e estratégias que podemos usar para lidar com as emoções;
E isto não tem uma receita pronta. Cada criança, cada jovem é único no seu sentir. A forma de sentir de um pode ser completamente diferente da forma de sentir do outro. Assim como as ferramentas que funcionam e ajudam para um são certamente diferentes das que funcionam para outro. Então a criança precisa de descobrir por ela, para conseguir encontrar a sua própria forma de se organizar.
Ninguém nasce a saber fazer isto. Temos que aprender.
Permitir e ajudar crianças e jovens a terem esta perceção, a reconhecerem o direito que cada um tem de sentir, promovendo a empatia e o respeito é fundamental. É algo que eles vão precisar usar por toda a vida. É algo que vai fazer a diferença e ditar a qualidade das relações da sua vida.
É isto que faço através de dinâmicas lúdicas que uso nos workshops e nas oficinas de emoções para crianças e jovens: ensino sobre emoções, ensino sobre reconhecer o seu sentir, sobre validar emoções e, acima de tudo, ensino que o sentir de um é do tamanho do sentir do outro (Igual Valor).